Barco parado
Rio corrente,
levemente
um ligeiro sussurro
Brevemente 
um pássaro esvoaça
num salgueiro que o abraça
dolente
e segue a vida 
presente
Presente de todos as manhãs,
de todos os entardeceres
até que se fina
numa qualquer foz 
sem um ai,
sem uma voz
uma vida vivida!

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